Artistas populares do Maranhão

Seu Lelé confeccionando um cofo de alqueire

Arlindo Trindade, mais conhecido como Lelé, tem 67 anos, é do município de Central do Maranhão – MA. Confecciona cofo de alqueire, de quarta e meio alqueire, utilizando pindova. Aprendeu a fazer cofo com o pai, inicialmente porque queria usá-lo na pesca.

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Seu Nena, na foto de cima com paracafú, na foto de baixo confeccionando cofo de quatro olhos

Arlindo Pereira da Silva, conhecido como Seu Nena, tem 56 anos, vive em Boa Vista, povoado de Santo Amaro do Maranhão. Aprendeu a fazer cofo com a avó aos 14 anos. Além de cofo de linha, cofo paracafú, cofo de dois olhos, de quatro olhos, utilizando palha de carnaúba, produz também abanos, vassouras e vasculhadores para venda.

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Sebastiana Leal tecendo cofo urupuama / urupuá

Sebastiana Leal tem 52 anos, mora no povoado retiro, Cedral - MA. Aprendeu a fazer cofo só olhando. Seus cinco filhos também confeccionam cofos. Os cofos produzidos pela família são vendidos aos pescadores da região. Entre os tipos de cofos produzidos por Sebastiana Leal estão: urupi, urupuá, uruaçu, alqueire, meio alqueire, cofo de quarta, boca de jacaré e outros com vários tipos de trança, utilizando como matéria-prima pindova-mansa e folha de coqueiro.

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Dignea com miniatura de embarcação produzida com paparaúba

Jucivaldo Silva, conhecido como Dignea, é natural do município de Porto Rico do Maranhão-MA. Utilizando madeiras leves, como paparaúba, cortiça, caju, jaca, entre outras, produz miniaturas de embarcações típicas do litoral maranhense, a exemplo: bote, iate e biana. Jucivaldo tem 27 anos, e desde os 14 anos desenvolve esse trabalho, que aprendeu sozinho. Os barcos medem em torno de 18 x 60 cm e custam, atualmente, cerca de R$ 150. Uma curiosidade é que Dignea costuma batizar as miniaturas com nomes ou frases religiosos, tais como: "Deus é fiel", "Protegido de Jesus", "Príncipe da Paz", "Mensageiro da Paz".